O Brasil vai assumir amanhã a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), até Dezembro.
Na última sexta-feira, a embaixadora brasileira na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, apresentou os principais assuntos da agenda na presidência do Brasil, entre os quais se destacam dois países de língua portuguesa: Timor-Leste e Guiné-Bissau.
Outras prioridades serão a situação no Médio Oriente, Líbano, Congo, Kosovo e a questão da independência do sul do Sudão.
No dia 11 de Fevereiro, o Brasil promoverá um debate em Nova Iorque sobre questões de paz, segurança e desenvolvimento, que coincidirá com a visita ao país do actual ministro brasileiro das Relações Exteriores, António Patriota.
No ano passado, em sessão das Nações Unidas, o antecessor de António Patriota, Celso Amorim, defendeu a reforma urgente da actual estrutura do Conselho de Segurança.
Criado em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, o formato do órgão estabelece que apenas cinco países tenham assento permanente e dez ocupem provisoriamente, por dois anos, as vagas.
Os países permanentes do Conselho de Segurança são os Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.
Actualmente, estão como membros rotativos África do Sul, Alemanha, Colombia, Índia, Portugal, Bósnia Herzegovina, Brasi l, Gabão, Líbano e Nigéria.
A presidência do Conselho é rotativa e os 15 membros do órgão revezam-se no cargo.
Há anos que o Brasil reivindica um assento permanente no Conselho de Segurança.
Uma das propostas em discussão é a inclusão entre os integrantes permanentes de mais dois países da Ásia, um da América Latina, outro do Leste Europeu e um da África.
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