O governo angolano quer criar uma cultura de regulação na comunicação social e, para isso, inicia hoje uma série de seminário onde pretende recolher experiências internacionais para definir um modelo angolano.
O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) portuguesa, Azeredo Lopes, é o primeiro convidado estrangeiro deste ciclo de seminários e fala hoje em Luanda sobre "Liberdade de imprensa e regulação".
Este ciclo de seminários é uma iniciativa do Ministério da Comunicação Social angolano.
O objectivo desta iniciativa, segundo Albino Carlos, director do Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR) de Angola, que está na organização, é "colher experiências internacionais" para "criar uma cultura de regulação, fomentar a filosofia da regulação, co-regulação e auto-regulação" na comunicação social angolana.
"Com este seminário e outros que se vão seguir, pretendemos recolher contributos que permitam incutir essa filosofia da regulação em Angola mas também redimensionar o Conselho Nacional da Comunicação Social", explicou ainda Albino Carlos.
Além do contributo de outros países, neste caso o português onde, a par de Azeredo Lopes estará também o seu vice-presidente Elísio Oliveira a falar sobre "A problemática da regulação, auto-regulação e co-regulação", a tutela angolana da comunicação social vai envolver ainda neste debate a sociedade civil, atores políticos e os jornalistas angolanos.
O primeiro dos dois dias do seminário será ocupado com as intervenções dos membros da ERC e, no segundo dia, o CEFOJOR convidou o jornalista português, Paulo Catarro, para falar da experiência portuguesa na área da investigação jornalística.
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