O Banco Mundial aprovou um financiamento de 9,9 milhões de dólares (7,2 milhões de euros) a São Tomé e Príncipe para o projecto de fibra óptica, anunciou hoje fonte daquela instituição.
O anúncio foi feito pelo coordenador da Agência Fiduciária de Administração de Projectos (AFAP), Alberto Leal, durante a apresentação de estudos preliminares sobre o impacto ambiental deste projecto. A AFAP é uma estrutura do Banco Mundial instalada na capital são-tomense.
"Estão assegurados 9,9 milhões pelo Banco Mundial desde ontem (terça-feira) mas isto não significa, naturalmente, que ele já está disponível”, disse Alberto Leal, acrescentando que o BM já havia dado cinco milhões de dólares (3,65 milhões de euros), “para que o país pudesse pagar a sua entrada nesse consórcio”, justificou.
Dos 25 milhões de dólares (18,2 milhões de euros) necessários para que São Tomé e Príncipe possa vir ter cabo submarino, o BM comprometeu-se com um donativo de 14,9 milhões (10,8 milhões de euros).
Em Outubro de 2010, o Banco Mundial havia desbloqueado a primeira remessa para um consórcio internacional para inscrever São Tomé e Príncipe na lista dos países interessados na instalação da Fibra Óptica.
O estudo sobre o impacto que o referido projecto poderá ter no ambiente em São Tomé e Príncipe era um dos requisitos indispensáveis impostos pelo BM, para a aprovação do fundo.
Esse estudo foi considerado “satisfatório” pelo BM, que considera também que a entrada de São Tomé e Príncipe na extensão do cabo submarino que vai ligar a costa africana e a Europa constitui “uma perspectiva do desenvolvimento sustentado das telecomunicações”.
Para que o país tivesse acesso a esse fundo foram produzidos dois relatórios, sendo um sobre o impacto ambiental e outro sobre impacto social.
O Coordenador de AFAP anunciou para Março próximo o desbloqueamento de outros financiamentos, sem contudo avançar números.
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