quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Embaixador de Angola em França defende uma diplomacia mais actuante

O embaixador de Angola em França, Miguel da Costa (foto), defendeu hoje, quarta-feira, em Luanda, uma diplomacia mais actuante para fazer face aos desafios decorrentes da globalização. 
 
Falando à Angop, à margem do Conselho Consultiva do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), disse que nesta era da globalização, os países são avaliados pela forma como gerem as suas economias em prol dos respectivos povos.
 
Ao referir-se as relações entre Angola e a França, Miguel da Costa afirmou que ambos os países estão a trabalhar no sentido de criar as condições susceptíveis de aumentar o volume de negócios e reforçar a cooperação nos domínios económico, cultural e científico.
 
Depois de sublinhar que a França é actualmente o terceiro maior investidor em Angola, o embaixador lembrou que as relações de amizade e de cooperação entre os dois países datam desde 1976.
 
De realçar que foi nesse ano (1976) que a França reconheceu a independência de Angola proclamada em 11 de Novembro de 1975. 
 
“Nós temos estado a trabalhar no sentido de criar um clima de entendimento para aproximar os nossos dois povos”, afirmou o diplomata angolano, assegurando que esta tem sido a preocupação das lideranças de Angola e da França.
 
Destacou a colaboração das autoridades francesas no caso do atentado contra a selecção de futebol do Togo, em Cabinda, aquando da realização do CAN, em 2010, precisando que o indivíduo que reivindicou a acção terrorista encontra-se preso, aguardando pelo julgamento.
 
Quanto ao relacionamento entre a comunidade angolana em França, estimada em mais de 10 mil cidadãos, e a Missão diplomática, Miguel da Costa considerou-o salutar, sublinhando a sua participação nas comemorações do 35º aniversário da independência de Angola.
 
“Por altura dos festejos em alusão ao 11 de Novembro, juntamos os angolanos de todos os quadrantes, independentemente das suas opções políticas”, frisou. 
 
“O nosso papel, como representantes do Estado angolano, é o de unir todos os nossos concidadãos”, rematou o embaixador.

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